Pixinguinha, alma e síntese da música brasileira

Enviado por Redação em seg, 18/02/2013 - 16:28

( Edilaine Machado e Karen Vieira)

No último domingo (17), o Brasil completou 40 anos sem o mestre Pixinguinha. Considerado o pai da música brasileira e caçula de uma família de treze irmãos, Alfredo da Rocha Viana Filho, Pixinguinha, foi criado em volta às rodas de samba e se destacou por seus brilhantes choros.

Com menos de 15 anos de idade, Pixinguinha faltava às aulas e fugia para “A Concha”, uma casa de chope, localizada na Lapa Boêmia, para fazer o que mais amava: música. Nessa época, o jovem músico entrou para a orquestra do Teatro Rio Branco e, aos 17 anos, editou pela primeira vez uma composição de sua autoria, intitulada “Dominante”.

O apelido foi dado por sua avó africana. Muitos especulam o seu significado, mas o mais provável é uma variação de um termo moçambicano, que significa comilão. E foi com esse apelido que gravou seu primeiro disco em 1917, com o grupo “Pixinguinha na Odeon”, contendo dois clássicos: o choro, “Sofres Porque Queres”, e a valsa, “Rosa”.

O autor da canção “Carinhoso” revolucionou o jeito de fazer música no Brasil e é lembrado até os dias de hoje.

Matéria sobre o Pixinguinha