UM TRATAMENTO CONTROVERSO ESTÁ SENDO TESTADO EM PACIENTES PARA FREAR O AVANÇO DA DOENÇA DE PARKINSON.

Enviado por Redação em seg, 19/06/2017 - 16:51

PESQUISADORES DA LIVING CELL TECHNOLOGIES, BASEADA EM AUCKLAND, NA NOVA ZELÂNDIA, ESTÃO INJETANDO CÁPSULAS COM CÉLULAS DE PORCOS NO CÉREBRO DE HUMANOS, NUMA TENTATIVA DE CONTER A MORTE DE CÉLULAS PRODUTORAS DA DOPAMINA E EVITAR A NEURODEGENERAÇÃO.

A DOENÇA É PROVOCADA PELA PERDA GRADUAL DE NEURÔNIOS SECRETORES DA DOPAMINA, UM COMPOSTO QUE, ENTRE OUTRAS FUNÇÕES, AJUDA NO CONTROLE DOS MOVIMENTOS.
A ABORDAGEM DA CLÍNICA NEOZELANDESA TENTA FREAR A MORTE DESSES NEURÔNIOS. PARA ISSO, OS CIENTISTAS CRIARAM UMA CÁPSULA CONTENDO CÉLULAS RETIRADAS DO PLEXO COROIDE DE PORCOS RECÉM-NASCIDOS.

ESSAS CÉLULAS, TANTO EM HUMANOS COMO NOS PORCOS, É RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE UM FLUIDO QUE PROTEGE O SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PROMOVE O CRESCIMENTO E O FUNCIONAMENTO SAUDÁVEL DAS CÉLULAS CEREBRAIS.

CADA CÁPSULA CONTÉM CERCA DE MIL CÉLULAS DE PORCOS E MEDE CERCA DE MEIO MILÍMETRO.
A TÉCNICA FOI TESTADA COM SUCESSO NO TRATAMENTO DO PARKINSON EM CAMUNDONGOS. A PRIMEIRA FASE DOS TESTES CLÍNICOS COM HUMANOS FOI REALIZADA COM QUATRO PACIENTES.

CADA UM RECEBEU O IMPLANTE DE 40 CÁPSULAS EM UM DOS LADOS DO CÉREBRO. UM ANO E MEIO APÓS A CIRURGIA, OS PACIENTES APRESENTARAM UMA MELHORA MÉDIA DE 14 PONTOS NUMA ESCALA DE 199 PONTOS QUE MEDE A SEVERIDADE DOS SINTOMAS, COBRINDO SINAIS COMO A FORMA DE CAMINHAR E O USO DE TALHERES.
NO MÊS PASSADO, UMA NOVA FASE DE TESTES CLÍNICOS FOI REALIZADA COM 18 NOVOS PACIENTES.

DESSA VEZ, CADA UM RECEBEU 120 CÁPSULAS, IMPLANTADAS NOS DOIS LADOS DO CÉREBRO. OS RESULTADOS SERÃO DIVULGADOS EM NOVEMBRO.